quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Fingir!


Por vezes sentimos coisas que nem nós próprios que as sentimos as sabemos descrever.
Tal e qual, eu!
Sinto, e não sei o quê.
Estou triste, vazia, estou não sei como.
De à um tempo para cá, apenas finjo. Finjo que está tudo bem, que sou super mega feliz, que me sinto bonita, que estou alegre, esboço sorrisos enganadores, finjo que sou aquilo que não sou, uma mulher forte e corajosa.
Acreditam!
Devo fingir muito bem.
Sim, porque até a mim eu me engano, finjo-me a mim própria, mas quem me conhece a sério, que realmente é meu amigo e me ama (o meu filho), olha-me e vê que estou a fingir, que é tudo mentira.
Fingir não custa.
Custa é saber fingir.
É como tentar tapar o sol com a peneira, mas, que de uma maneira ou de outra fica sempre um raio que não conseguimos tapar.
Tal e qual o fingir.
Os sorrisos, as piadas,  as ironias, o humor, não importa, porque existe algo que sempre nos denuncia.
Eu não sou diferente!
Em mim é o brilho dos meus olhos.
E quando é que brilham?
Brilham quando choro, como agora que estão verdes e brilhantes.
O importante é continurem a brilhar nem que a causa seja as lágrimas que insistem em sair sem ordem.
O timbre da minha voz também é notável, mas como falo pouco, passo muito tempo sózinha, ninguém nota.
E assim, tudo parece bem, só que por dentro...
Não tem brilho, está opáco, mas não importa, também não se vê!


... As três coisas que eu mais gosto da natureza! Cada uma só tem três letras.
 Sol! Lua! Mar!

Sem comentários: